De uma Epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências

Com relação ao que alguns autores têm chamado de “modo 1 do conhecimento”, afirma-se uma concepção diferencialista da atividade de pesquisa, à qual nos encontramos ligados majoritariamente: as instituições de pesquisa dominantes são as universidades e as disciplinas se apresentam claramente separada...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Robert, André, Guimaraes, Michele Hidemi Ueno
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Edições Universitárias Lusófonas 2020
Acceso en línea:https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/7314
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48023
Descripción
Sumario:Com relação ao que alguns autores têm chamado de “modo 1 do conhecimento”, afirma-se uma concepção diferencialista da atividade de pesquisa, à qual nos encontramos ligados majoritariamente: as instituições de pesquisa dominantes são as universidades e as disciplinas se apresentam claramente separadas; aí predominam epistemologias de ruptura, que podem ser referidas ao modelo bachelardiano. Se não é questão de renunciar às contribuições essenciais dessas posições epistemológicasem nossas práticas de pesquisadores em Ciências Sociais, não podemos, contudo, ignorar o que estes mesmos autores designaram como “modo 2” do conhecimento e a sociedade característica do período contemporâneo. Isto se manifesta, entre outros, com o advento de várias formas de anti-diferencialismo concernentes à atividade de pesquisa (como atestam inúmeras obras dentro da Sociologia da Ciência). Os autores enfatizam ainda um lugar importante, a intervenção agora permanente de “agora” e dos cidadãos. Nossa contribuição examina a relação entre esses dois modos de conhecimento, e discute as questões colocadas pelo o que se desenha hoje em torno de expressões como “Ciências cidadãs”, “Ciências participativas”, “community based research”. Palavras-chave: epistemologia; ruptura epistemológica; diferencialismo e anti-diferencialismo epistemológico; sociologia das ciências; ciências participativas.