De uma Epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências
Com relação ao que alguns autores têm chamado de “modo 1 do conhecimento”, afirma-se uma concepção diferencialista da atividade de pesquisa, à qual nos encontramos ligados majoritariamente: as instituições de pesquisa dominantes são as universidades e as disciplinas se apresentam claramente separada...
Autores principales: | , |
---|---|
Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Edições Universitárias Lusófonas
2020
|
Acceso en línea: | https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/7314 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48023 |
_version_ | 1782334565951471616 |
---|---|
author | Robert, André Guimaraes, Michele Hidemi Ueno |
author_facet | Robert, André Guimaraes, Michele Hidemi Ueno |
author_sort | Robert, André |
collection | Repositorio |
description | Com relação ao que alguns autores têm chamado de “modo 1 do conhecimento”, afirma-se uma concepção diferencialista da atividade de pesquisa, à qual nos encontramos ligados majoritariamente: as instituições de pesquisa dominantes são as universidades e as disciplinas se apresentam claramente separadas; aí predominam epistemologias de ruptura, que podem ser referidas ao modelo bachelardiano. Se não é questão de renunciar às contribuições essenciais dessas posições epistemológicasem nossas práticas de pesquisadores em Ciências Sociais, não podemos, contudo, ignorar o que estes mesmos autores designaram como “modo 2” do conhecimento e a sociedade característica do período contemporâneo. Isto se manifesta, entre outros, com o advento de várias formas de anti-diferencialismo concernentes à atividade de pesquisa (como atestam inúmeras obras dentro da Sociologia da Ciência). Os autores enfatizam ainda um lugar importante, a intervenção agora permanente de “agora” e dos cidadãos. Nossa contribuição examina a relação entre esses dois modos de conhecimento, e discute as questões colocadas pelo o que se desenha hoje em torno de expressões como “Ciências cidadãs”, “Ciências participativas”, “community based research”.
Palavras-chave: epistemologia; ruptura epistemológica; diferencialismo e anti-diferencialismo epistemológico; sociologia das ciências; ciências participativas. |
format | info:eu-repo/semantics/article |
id | clacso-CLACSO48023 |
institution | CLACSO, Repositorio Digital |
language | Portugués |
publishDate | 2020 |
publisher | Edições Universitárias Lusófonas |
record_format | greenstone |
spelling | clacso-CLACSO480232022-03-17T17:43:59Z De uma Epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências Robert, André Guimaraes, Michele Hidemi Ueno Com relação ao que alguns autores têm chamado de “modo 1 do conhecimento”, afirma-se uma concepção diferencialista da atividade de pesquisa, à qual nos encontramos ligados majoritariamente: as instituições de pesquisa dominantes são as universidades e as disciplinas se apresentam claramente separadas; aí predominam epistemologias de ruptura, que podem ser referidas ao modelo bachelardiano. Se não é questão de renunciar às contribuições essenciais dessas posições epistemológicasem nossas práticas de pesquisadores em Ciências Sociais, não podemos, contudo, ignorar o que estes mesmos autores designaram como “modo 2” do conhecimento e a sociedade característica do período contemporâneo. Isto se manifesta, entre outros, com o advento de várias formas de anti-diferencialismo concernentes à atividade de pesquisa (como atestam inúmeras obras dentro da Sociologia da Ciência). Os autores enfatizam ainda um lugar importante, a intervenção agora permanente de “agora” e dos cidadãos. Nossa contribuição examina a relação entre esses dois modos de conhecimento, e discute as questões colocadas pelo o que se desenha hoje em torno de expressões como “Ciências cidadãs”, “Ciências participativas”, “community based research”. Palavras-chave: epistemologia; ruptura epistemológica; diferencialismo e anti-diferencialismo epistemológico; sociologia das ciências; ciências participativas. 2020-11-03 2022-03-17T17:43:59Z 2022-03-17T17:43:59Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo Revisto por Pares https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/7314 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48023 por https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/7314/4318 Direitos de Autor (c) 2020 Revista Lusófona de Educação application/pdf Edições Universitárias Lusófonas Revista Lusófona de Educação; v. 48 n. 48 (2020): REVISTA LUSÓFONA DE EDUCAÇÃO 1646-401X 1645-7250 |
spellingShingle | Robert, André Guimaraes, Michele Hidemi Ueno De uma Epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências |
title | De uma Epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências |
title_full | De uma Epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências |
title_fullStr | De uma Epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências |
title_full_unstemmed | De uma Epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências |
title_short | De uma Epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências |
title_sort | de uma epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das ciências |
url | https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/7314 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48023 |