ESCOLAS DEMOCRÁTICAS E A EPISTEMOLOGIA GENETICA

A análise histórica das escolas democráticas evidencia que nelas a participação do aluno nas decisões que dizem respeito ao seu processo de aprendizagem é fundamental. Isso questiona, nas suas bases, a passividade do aluno e a sujeição à autoridade e ao currículo seriado da escola tradicional, os qu...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Montoya, Adrian Oscar Dongo
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2019
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/9383
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/71354
Descripción
Sumario:A análise histórica das escolas democráticas evidencia que nelas a participação do aluno nas decisões que dizem respeito ao seu processo de aprendizagem é fundamental. Isso questiona, nas suas bases, a passividade do aluno e a sujeição à autoridade e ao currículo seriado da escola tradicional, os quais impedem a construção do conhecimento e da autonomia. Por outro lado, a Epistemologia Genética de Piaget mostra que o “construtivismo” é um paradigma epistemológico que questiona nas suas bases o papel passivo do sujeito do conhecimento que o empirismo e apriorismo fundamentam. Oposto a essas epistemologias, a Epistemologia Genética evidencia um sujeito ativo na construção e recriação do conhecimento e dos sentimentos morais. Desse modo, uma vida escolar ade-quada para o desenvolvimento da criança seria um ambiente onde exista efetiva-mente a livre expressão e participação dela nas decisões do seu processo da aprendizagem. Por isso, a nossa conjectura básica para este trabalho é que entre a Epistemologia Genética e os princípios da Educação Democrática existem pon-tos de vista comuns.