Prevenção de infecções sexualmente transmissíveis em mulheres jovens que fazem sexo com outras mulheres

Introdução: Este estudo aborda o conhecimento de mulheres que fazem sexo com outras mulheres (MSM) sobre o contágio por Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e métodos de prevenção. Por ser um grupo que erroneamente não é considerado de risco para contágio por ISTs, os profissionais de saúde ac...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Londero Ramos, Giulliane, Braz Medeiros, Melissa
Formato: documento de conferencia
Lenguaje:Portugués
Publicado: 2018
Materias:
Acceso en línea:http://bdigital.uncu.edu.ar/13139
Descripción
Sumario:Introdução: Este estudo aborda o conhecimento de mulheres que fazem sexo com outras mulheres (MSM) sobre o contágio por Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e métodos de prevenção. Por ser um grupo que erroneamente não é considerado de risco para contágio por ISTs, os profissionais de saúde acabam não informando as MSM corretamente como se prevenirem nas relações, deixando-as vulneráveis para situações de risco à saúde. Objetivo: Verificar o uso de métodos preventivos de ISTs em mulheres jovens que fazem sexo com outras mulheres. Materiais e Métodos: Pesquisa observacional com abordagem quantitativa e caráter transversal, realizada com 112 mulheres de 18 a 29 anos no período de janeiro a abril de 2018. Como instrumento da coleta de dados foi utilizado um questionário adaptado, que envolve quatro domínios: identificação, história ginecológica, conhecimento sobre o contágio por ISTs e informação sobre métodos de prevenção de ISTs. Resultados: As mulheres (54,5%) relatam conhecer algum meio de prevenção, porém não fazem uso destes em suas relações sexuais. Apenas 8,9% utiliza algum tipo de barreira nas relações que não envolvam o uso de brinquedos sexuais e 9,8% utilizam nas relações que envolvam o uso destes brinquedos. Conclusão: As MSM têm conhecimento sobre os riscos de contágio por ISTs que se expõem ao realizarem sexo sem proteção, porém, mesmo assim, não têm o costume de usar métodos preventivos. O profissional de saúde falha com essa população ao não ter conhecimento suficiente para orientá-las sobre como se prevenirem adequadamente e a importância de adotar esse costume como uma prática cotidiana