Sumario: | As expedições para a Antártica são desafiadoras uma vez que as condições climáticas, de confinamento e isolamento representam estímulos estressantes para os indivíduos. Além disso, as atividades de acampamento e roupas pesadas podem contribuir para aumentar o estresse fisiológico. Realizamos três delineamentos experimentais em expedições antárticas com o objetivo de: 1 - avaliar a influência da permanência no campo antártico na aptidão aeróbica (VO2max) e nas respostas hormonais (TSH e T4); 2 - Verificar se o trabalho de campo na Antártica provoca alterações na temperatura interna e influencia a taxa de produção de suor local; 3 - Avaliar a influência do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) sobre o desempenho físico, os parâmetros antropométricos e as variáveis autonômicas de militares em confinamento naval. As coletas de dados foram realizadas em acampamento de paleontólogos na Ilha Snow (24 dias),em acampamento de pesquisadores na Ilha de Livingston (20 dias) e no Navio Polar H-41. Os dias de acampamento na Ilha Snow resultaram em aumento da aptidão aeróbica verificada através do VO2MÁX e promoveram alterações nas concentrações de TSH e T4. Na Ilha de Linvingston o trabalho de campo antártico resultou em aumento da temperatura interna, que, por sua vez, induziu alta sudorese. No Navio Polar H-41 o HIIT (realizado em apenas oito sessões) aumentou a aptidão aeróbica, reduziu o percentual de gordura e impediu o aumento do tônus simpático em Militares da Marinha do Brasil
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