Juventude rural e escola pública : demandas para a terapia ocupacional social

Discorrer sobre as possibilidades de ações da terapia ocupacional social no processo de democratização da escola pública no território rural, focalizando nas necessidades da juventude rural. Metodologia: Trata-se de reflexão crítica com a finalidade de constituir o referencial teórico para subsidia...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Farias, Magno Nunes
Otros Autores: Esquerdo, Roseli
Formato: documento de conferencia
Lenguaje:Portugués
Publicado: 2018
Materias:
Acceso en línea:http://bdigital.uncu.edu.ar/12624
Descripción
Sumario:Discorrer sobre as possibilidades de ações da terapia ocupacional social no processo de democratização da escola pública no território rural, focalizando nas necessidades da juventude rural. Metodologia: Trata-se de reflexão crítica com a finalidade de constituir o referencial teórico para subsidiar análise de dados empíricos de pesquisa em andamento, que integrará tese de doutorado do autor. Resultados iniciais: O território rural brasileiro é historicamente marcado pela ausência de políticas sociais; nesse âmbito, as dificuldades que decorrem da falta de políticas educacionais adequadas têm impactos intensos na vivência da "condição juvenil" rural, limitando a participação, a inserção social e o próprio exercício da cidadania desses sujeitos. Pode-se mencionar, como exemplos, a problemática que envolve fechamento, nucleação e ausência de escolas, principalmente de ensino médio, currículos descontextualizados, dificuldades de deslocamento. Pontua-se que a terapia ocupacional social viabilizaria uma articulação social, a partir de práxis em torno da democratização da educação formal para todos, se tomasse como tarefa colocar-se como profissional que contribui para o reconhecimento político, social e cultural desses jovens, em dimensão territorial, micro e macrossocial (na dimensão das políticas públicas e com ações focadas no próprio cotidiano escolar), lidando com processos para a superação de construtos que identificam o rural como residual e atrasado, para o reconhecimento da juventude rural como sujeitos de direitos no campo das juventudes, tendo a escola pública como centro dessa articulação e, fundamentalmente, para a ampliação das possibilidades de vivências dignas da "condição juvenil" rural.