Bioprospecção molecular e conhecimento etnobotânico da hedyosmum brasiliense no litoral do Paraná : etnoconservação florestal da Mata Atlântica

O objetivo da pesquisa é conhecer a espécie nativa Hedyosmum brasiliense e o seu potencial etnofarmacológico no Litoral do Paraná. Primeiramente, os óleos essenciais da espécie Hedyosmum brasiliense foram obtidos através da hidrodestilação em aparelho graduado Clevenger. Foram realizadas triplicadas...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Araujo, Jenifer Priscila, Silva, Luiz Everson
Formato: documento de conferencia
Lenguaje:Portugués
Publicado: 2019
Materias:
Acceso en línea:http://bdigital.uncu.edu.ar/12542
Descripción
Sumario:O objetivo da pesquisa é conhecer a espécie nativa Hedyosmum brasiliense e o seu potencial etnofarmacológico no Litoral do Paraná. Primeiramente, os óleos essenciais da espécie Hedyosmum brasiliense foram obtidos através da hidrodestilação em aparelho graduado Clevenger. Foram realizadas triplicadas (R1, R2, R3) contendo 100 g das folhas frescas do material vegetal e 1000 mL de H2O destilada pelo período de 4 horas, sendo posteriormente separados 50 μL das amostras e encaminhadas ao Laboratório de Produtos Naturais e Ecologia Química do Departamento de Química da Universidade Federal do Paraná. Posteriormente, foi realizado um levantamento etnobotânico na comunidade do Parati/ Serra da prata, onde se aplicou entrevistas semi-estruturadas juntamente com percurso de trilhas em companhia de informantes. A amostragem e seleção dos informantes para o estudo foi realizada segundo a técnica Bola de neve (“Snow Ball"), onde os informantes indicam os possíveis colaboradores da pesquisa (BAILY, 1994). Ao total foram identificados 25 compostos no óleo essencial derivado das folhas da espécie. O Macrocarpene é o principal constituinte dos óleos essenciais extraídos, com uma concentração média de 42,40%. O próximo componente mais concentrado foi o Caratol com a concentração de 16,07%. Constatou-se com os resultados etnobotânicos que os moradores da comunidade possuem técnicas próprias de uso da espécie nativa, utilizando para o tratamento de doenças como dores de cabeça (aplicação no local) e pressão alta (chá das suas folhas), esses métodos advindos da cultura familiar. Por fim, cabe salientar que preservação da área florestal junto à comunidade parece ser oportuna ferramenta para estratégias Desenvolvimento Territorial Sustentável.