Permanência estudantil : atos políticos de resistência dos discentes na universidade

Este trabalho é um recorte da Iniciação científica: As dificuldades de permanência dos estudantes na universidade. O presente estudo qualitativo tem por objetivos identificar e discutir a Permanência estudantil e os atos políticos de resistência dos discentes na universidade por meio dos referenciai...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Bertolo, Sara Manzini
Otros Autores: Campos, Douglas
Formato: documento de conferencia
Lenguaje:Portugués
Publicado: 2018
Materias:
Acceso en línea:http://bdigital.uncu.edu.ar/12024
Descripción
Sumario:Este trabalho é um recorte da Iniciação científica: As dificuldades de permanência dos estudantes na universidade. O presente estudo qualitativo tem por objetivos identificar e discutir a Permanência estudantil e os atos políticos de resistência dos discentes na universidade por meio dos referenciais teóricos de Boaventura de Sousa Santos e Dyane Britos Reis Santos. Investigamos os principais fatores que promovem risco no cotidiano e dificultam a permanência dos estudantes. Os instrumentos metodológicos utilizados foram diários de campo, entrevistas, análise documental e fotografias de pichações nos muros da instituição. Temos como pressuposto a presença da crise de hegemonia institucional e de legitimidade que impactam diretamente o ingresso e a permanência dos estudantes nas universidades públicas devido as exigências do capitalismo frente às instituições. Isso provoca um desequilíbrio institucional que afeta o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, além da gestão. Destacamos dois atos políticos: de pichações e de resistência. O primeiro expressa as falas ou situações que são ou estão sendo negadas nos espaços democráticos da sociedade, no nosso caso, na universidade, como também podem expressar falas de ódio, preconceitos, discriminações. O segundo, o ato dos discentes de permanecerem na universidade é mais uma das formas de resistência diante de todas as formas de exclusão enfrentadas na trajetória universitária dos mesmos. Os resultados demostraram que os discentes vivenciam ausência de capital financeiro, sofrimento de discriminações e/ou preconceitos e estes fazem parte da metodologia opressora e não democrática embutida nos atos de governança neoliberalista na instituição.