NOVAS POSSIBILIDADES DISCURSIVAS NA PUBLICIDADE: DIVERSIDADE EM QUESTÃO

A publicidade brasileira vem assumindo novos discursos que contemplam o consumidor em seu exercício da diversidade. Este artigo vislumbra discutir as mudanças estético-conceituais que a pós-modernidade nos apresenta. A publicidade vê nessas práticas discursivas, novas possibilidades de consumo, resp...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Soares Bezerra, Josenildo, Lopes Gomes, Adriano
Formato: Artículo
Lenguaje:Español
Publicado: Universidad Pontificia Bolivariana 2020
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.upb.edu.co/index.php/cienciassociales/article/view/4634
Descripción
Sumario:A publicidade brasileira vem assumindo novos discursos que contemplam o consumidor em seu exercício da diversidade. Este artigo vislumbra discutir as mudanças estético-conceituais que a pós-modernidade nos apresenta. A publicidade vê nessas práticas discursivas, novas possibilidades de consumo, respeitando o sujeito em seu exercício subjetivo. Comerciais que contemplam experiências de novos conceitos de família, de gênero, etnia, bem como, os ditos para além da norma social, estão aparecendo como estilo de vida. Objetivamos trazer a discussão da publicidade enquanto lócus de visibilização das possibilidades experienciadas que subjetivam os sujeitos-consumidores sem apresentá-las em dissimetria com os consumidores adeptos aos discursos padronizados do eurocentrismo e heteronormativos. Esse trabalho tem como metodologia, os anúncios da empresa de cosmético Natura que traz VT’s em que o corpo revela suas possibilidades de estar no mundo, bem como comerciais da Renault e Pepsy demonstrando questões vinculadas às relações homoafetivas e étnico-raciais. Buscamos reflexões sócio-filosóficas ancoradas no discurso de linha francesa e foucaultiano, como também, leituras em Bauman acerca da modernidade líquida e Lipovetsky na perspectiva do hiperconsumo produtor da felicidade. Concluímos assim, apontando mudanças no consumo de bens e serviços, bem como, inserção de públicos ditos excluídos no cenário discursivo publicitário. Isto produz consumidores abertos ao respeito do diverso no campo publicitário e do consumo.