ADAPTABILIDADE DE FÊMEAS BUBALINAS EM SALA DE ORDENHA SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO AGRESTE DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

Objetivou-se avaliar a adaptabilidade ambiental de fêmeas bubalinas primíparas e pluríparas em sala de ordenha no agreste do Rio Grande do Norte, Brasil. Foi realizada leitura dos elementos climáticos umidade relativa do ar (URA) e temperatura do ar (TA) semanalmente, nos turnos manhã e tarde, duran...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Oliveira, Juliana Paula Felipe de, Rangel, Adriano Henrique do Nascimento, Barreto, Mayara Leilane de Jesus, Lima Júnior, Dorgival Morais de, Urbano, Stela Antas, Aureliano, Igor de Paula Lopes
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Federal University of Piauí 2014
Materias:
Acceso en línea:https://comunicatascientiae.com.br/comunicata/article/view/393
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/77649
Descripción
Sumario:Objetivou-se avaliar a adaptabilidade ambiental de fêmeas bubalinas primíparas e pluríparas em sala de ordenha no agreste do Rio Grande do Norte, Brasil. Foi realizada leitura dos elementos climáticos umidade relativa do ar (URA) e temperatura do ar (TA) semanalmente, nos turnos manhã e tarde, durante seis semanas, e, calculado o índice de temperatura e umidade (ITU) dentro sala de ordenha.  A temperatura superficial também foi mensurada. Além disso, observações comportamentais no ambiente de ordenha foram registradas duas vezes por semana para posterior definição de cinco escores de temperamento. O teste de Tukey foi aplicado para o ITU, TA, URA a fim de verificar o efeito do turno e também para os parâmetros produção de leite (PROD), temperatura superficial (TS), temperatura superficial de úbere (TSÚbere) e temperamento para verificar o efeito da ordem de parto. Correlações de Pearson foram realizadas entre TS, TSÚbere, PROD e ordem de parto. A TA média dentro da sala de ordenha foi superior à tarde e a URA pela manhã. Não houve diferença entre os turnos para o ITU, apresentando-se dentro dos padrões de conforto para bubalinos. Para a variável TS não houve diferença entre animais primíparos e pluríparos, porém búfalas primíparas apresentaram maiores TSÚbere e maiores médias de temperamento. Não houve diferença entre os grupos para a produção de leite. Verificou-se correlação negativa entre a TSÚbere e a ordem de parto e positiva entre a TS e TSÚbere. O turno influenciou os parâmetros ambientais estudados, a exceção do ITU. Búfalas Murrah em sala de ordenha apresentaram-se adaptadas às condições climáticas do agreste do Rio Grande do Norte, não sofrendo efeitos negativos sobre a produção de leite.