As máquinas analógicas de Remedios Varo
Tencionando investigar o imaginário da máquina na obra da pintora hispano-mexicana Remedios Varo (1908-1963), este artigo efetua uma leitura hermenêutica de O relojoeiro (1955), Ícone (1945), Exploração das fontes do rio Orinoco (1959) e Homo rodans (1959), respectivamente três pinturas e uma escult...
Autor principal: | |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade de São Paulo | Escola de Comunicações e Artes
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/157653 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/77379 |
Sumario: | Tencionando investigar o imaginário da máquina na obra da pintora hispano-mexicana Remedios Varo (1908-1963), este artigo efetua uma leitura hermenêutica de O relojoeiro (1955), Ícone (1945), Exploração das fontes do rio Orinoco (1959) e Homo rodans (1959), respectivamente três pinturas e uma escultura elaboradas na fase madura da artista. Com base no estudo das obras, a partir da perspectiva da escola francesa de antropologia do imaginário, constatou-se que as máquinas de Remedios Varo agem como articuladoras de saberes (ciência, técnica e arte). Contrapondo-se ao imaginário industrial, no qual os mecanismos ocupam funções utilitárias e são considerados como agentes de desumanização, as obras de Remedios Varo evocam outro imaginário da máquina, no qual o artefato integra as dinâmicas naturais e atua como mediador de conhecimento. |
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