O trabalho docente no curso de formação da academia da Polícia Civil/SC: memórias das primeiras alunas (1967-1977)
O trabalho docente é analisado neste texto através das memórias de oito alunasque frequentaram o curso de formação policial na Academia da Polícia Civil de Santa Catarina – ACADEPOL/SC, na primeira década de sua existência, ou seja: 1967 a 1977. Na Polícia Civil, a presença feminina é recente e resp...
Autores principales: | , |
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Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
UNESC
2019
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Acceso en línea: | http://periodicos.unesc.net/RDSD/article/view/4919 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/76890 |
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author | Casagrande, Maria Aparecida Rabelo, Giani |
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description | O trabalho docente é analisado neste texto através das memórias de oito alunasque frequentaram o curso de formação policial na Academia da Polícia Civil de Santa Catarina – ACADEPOL/SC, na primeira década de sua existência, ou seja: 1967 a 1977. Na Polícia Civil, a presença feminina é recente e respondeu, principalmente, a uma pressão social que decorreu dos movimentos feministas das décadas de 1960, em âmbito internacional e dos anos de 1970, no Brasil. Esses movimentos incentivaram a inserção das mulheres no mercado de trabalho em diversas áreas, entre as quais as forças policiais. A construção teórico-metodológica desta pesquisa circunscreve-se no campo da História da Educação, tendo três conceitos centrais: Gênero, Memória e Cultura Escolar. AHistória Oral foi a principal metodologia empregada para a coleta de dados, permitindo que as alunas se pronunciassem contando suas vivências e ressignificando suas lembranças com relação ao trabalho docente vivenciado à época. Sutis relatos sobre o trabalho docente fizeram parte desse cenário que revelou que algumas alunas entrevistadas já tinham experiências como trabalho docente, deixando vestígios de que, na década estudada, as mulheres foram em busca de novas alternativas de trabalho, como a escolha pela polícia civil. Do mesmo modo, tais depoimentos revelaram que na época pesquisada, na ACADEPOL/SC, o trabalho docente era majoritariamente masculino; uma única professora é rememorada pelas entrevistadas, vezque a hegemonia masculina imperava e ainda impera nas instituições policiais. |
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