Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Cooperativismo: Geração de empregos formais em cooperativas no Brasil e Trabalho Decente

O conceito de trabalho decente foi lançado pela Organização Internacional do Trabalho no final do século XX como uma estratégia global para tentar diminuir os processos de precarização, sobretudo, nos países em desenvolvimento. As cooperativas, desde esse mesmo período, passaram a contar com a contr...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Jacques, Caroline da Graça, Verginio, Max Richard Coelho, Estevam, Dimas de Oliveira
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: UNESC 2020
Acceso en línea:http://periodicos.unesc.net/RDSD/article/view/6318
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/76868
Descripción
Sumario:O conceito de trabalho decente foi lançado pela Organização Internacional do Trabalho no final do século XX como uma estratégia global para tentar diminuir os processos de precarização, sobretudo, nos países em desenvolvimento. As cooperativas, desde esse mesmo período, passaram a contar com a contratação de empregos formais para além dos indivíduos associados ao quadro de funcionários. Contudo não há pesquisas acadêmicas que demonstrem as potencialidades e os limites que as cooperativas detêm para gerar melhores níveis de trabalho decente e promover o desenvolvimento. Portanto, com base em alguns indicadores de trabalho decente, o objetivo do presente estudo é averiguar em que medida os empregos gerados pelo cooperativismo no Brasil são capazes de fomentar melhores índices de trabalho decente quando comparados aos empregos gerados nas empresas privadas. Como recursos metodológicos, utilizaram-se os dados disponíveis na RAIS, além de pesquisas bibliográficas. A pesquisa indica que as cooperativas geram mais e melhores empregos, inclusive com melhores níveis de remuneração, quando comparadas às empresas privadas. Contudo, em matéria de equidade no trabalho, as cooperativas apresentam desafios, tais como as empresas privadas, uma vez que os rendimentos femininos são inferiores às médias dos rendimentos masculinos.