A formação de sentidos subjetivos potencializadores da amorosidade no espaço educacional
Vivemos tempos em que os sujeitos começam a se reconhecer como seres paradoxais, em processo de recriação constante. O entendimento de que tudo se liga a tudo, reciprocamente, numa rede relacional e interdependente, tem promovido o entendimento de que o indivíduo é um ser autônomo, mas ao mesmo temp...
Autor principal: | |
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Formato: | artículo científico |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade Nove de Julho
2012
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Materias: | |
Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=71523347010 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/76272 |
Sumario: | Vivemos tempos em que os sujeitos começam a se reconhecer como seres paradoxais, em processo de recriação constante. O entendimento de que tudo se liga a tudo, reciprocamente, numa rede relacional e interdependente, tem promovido o entendimento de que o indivíduo é um ser autônomo, mas ao mesmo tempo dependente amorosamente do outro, numa circularidade que o singulariza e distingue simultaneamente. A tecitura de um sujeito nesta perspectiva envolve articular diferentes fios de um processo de humanização que procura equacionar a fragmentação entre razão e emoção, com o objetivo de formar um ser integral portador de novos sentidos subjetivos. Isso passa por um estado de aprendizagens intensificadamente cooperativo, solidário e amoroso. Como ressalva Morin (2002), é necessário desenvolver uma consciência amorosa pensada como parte importante de uma consciência, capaz de ajudar os sujeitos à auto-organizaremse, transformando-se continuamente, estimulando-se a formação de sentidos subjetivos capazes de potencializar a amorosidade no espaço educacional. Essa maneira de conceber o sujeito, concretiza a visão de complexidade defendida por Morin (2001), pois considera as articulações, as interconexões, as ligações, que materializam aquilo que é tecido junto. |
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