"O tornas-te o que tu és": sua correspondência no educar-se a si mesmo

O presente texto faz breves considerações a respeito do entendimento de Nietzsche sobre a fórmula Pindárica "tornas-te o que tu és", o que leva a pensar a maneira pela qual o filósofo percebe uma educação para a singularidade. Para este estudo, toma-se como referência "Schopenhauer co...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Maria dos Remédios de Brito
Formato: artículo científico
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Nove de Julho 2012
Materias:
Acceso en línea:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=71523347009
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/76271
Descripción
Sumario:O presente texto faz breves considerações a respeito do entendimento de Nietzsche sobre a fórmula Pindárica "tornas-te o que tu és", o que leva a pensar a maneira pela qual o filósofo percebe uma educação para a singularidade. Para este estudo, toma-se como referência "Schopenhauer como Educador", Assim Falou Zaratustra, nas seções "O convalescente" e "Na oferenda do mel" e Ecce Homo. Pode-se dizer que o dictum de Píndaros "Tornas-te o que tu és" toma um lugar fundamental no pensamento de Nietzsche, pois ele pode significar para esse filósofo aquilo que se relaciona ao processo de educar-se a si mesmo. Tal perspectiva de interpretação vai de encontro às concepções universalistas de formação e propõe que a grande tarefa do homem consiste em buscar o seu próprio caminho, livre da prisão do "ser é", mas experimentando a si mesmo.