A RENDA DA TERRA

O presente artigo objetiva analisar a renda da terra, referenciando-se nos escritos marxianos, em que a mesma é tratada como uma construção social, advinda de relações puramente objetivas da organização produtiva dos homens. Isso significa que a renda da terra é resultado da contração de determinada...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Lima, Lucas Gama
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Federal de Sergipe 2012
Acceso en línea:https://seer.ufs.br/index.php/geonordeste/article/view/2458
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/75886
Descripción
Sumario:O presente artigo objetiva analisar a renda da terra, referenciando-se nos escritos marxianos, em que a mesma é tratada como uma construção social, advinda de relações puramente objetivas da organização produtiva dos homens. Isso significa que a renda da terra é resultado da contração de determinadas relações sociais de produção em um determinado período histórico, cuja origem, antecede a emergência da sociedade capitalista, muito embora, seja o embrião do desenvolvimento do capitalismo no campo. A expansão do comércio e o progressivo assalariamento dos trabalhadores, nas antigas terras feudais, atuaram como condicionantes para a transformação capitalista das formas primitivas de extração da renda da terra, configurando-se, portanto, como um tributo cobrado a toda sociedade pela disponibilização da propriedade privada do solo para o cultivo. Assim, a renda capitalista da terra: renda diferencial I e II; renda absoluta e; renda de monopólio não se realiza sem o embate e/ou pactuação entre proprietários fundiários e capitalistas arrendatários pela apropriação do lucro originado do monopólio sobre a terra.