O COM-VIVER DE TEMPOS-ESPAÇOS: TERRITÓRIOS E REPRESENTAÇÕES ENTRE OS VEREDEIROS DO PARQUE NACIONAL GRANDE SERTÃO - VEREDAS

A fim de analisar a construção e a representação do território entre um grupo de camponeses da região Norte de Minas Gerais, os veredeiros, é que escrevemos este texto. O morador da beira da Vereda é o veredeiro. O veredeiro tem um modo de vida peculiar, sua casa, suas áreas de cultivos sempre estão...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Martins, Geraldo Inácio, Souza, Angela Fagna Gomes de
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Federal de Sergipe 2013
Acceso en línea:https://seer.ufs.br/index.php/geonordeste/article/view/1524
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/75823
Descripción
Sumario:A fim de analisar a construção e a representação do território entre um grupo de camponeses da região Norte de Minas Gerais, os veredeiros, é que escrevemos este texto. O morador da beira da Vereda é o veredeiro. O veredeiro tem um modo de vida peculiar, sua casa, suas áreas de cultivos sempre estão ligados à Vereda. Dela se retira além dos alimentos cultivados, a palha do buriti, a seda e troncos. A escolha destes sujeitos para a nossa pesquisa se deu, sobretudo, porque a partir de 1989, com a criação do Parque Nacional Grande Sertão Veredas – PARNA-GSV, seus territórios foram sobrepostos, criando limitações à expressão de suas territorialidades. Os veredeiros “encurralados” são proibidos de realizar suas atividades habituais como o cultivo da terra. Deste modo, vivem entre - territórios, de um lado, o cartesianismo dos limites impostos pelo PARNA-GSV assegurado e legitimado pelo Estado, de outro, a luta frequente para permanecer nos territórios de vida e trabalho.Palavras chave: Território, Representação, Veredeiro, Norte de Minas Gerais, Conservação da Natureza.