Arqueologia, história e etnografia: o denominador Guarani

Neste artigo, discutimos os limites existentes para o estudo dos grupos guaranis do ponto de vista etnográfico, histórico e arqueológico. Percebemos que diversas publicações tratam os grupos indígenas da atualidade – os conhecidos pelas fontes históricas e os portadores da Tradição Tupiguarani ou su...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Soares, André Luis Ramos
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Editora da Universidade Federal da Grande Dourados 2021
Materias:
Acceso en línea:https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/13470
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/75668
Descripción
Sumario:Neste artigo, discutimos os limites existentes para o estudo dos grupos guaranis do ponto de vista etnográfico, histórico e arqueológico. Percebemos que diversas publicações tratam os grupos indígenas da atualidade – os conhecidos pelas fontes históricas e os portadores da Tradição Tupiguarani ou subtradição Guarani –, como uma única sociedade, com poucas distinções espaço-temporais. Esta visão permite que historiadores e arqueólogos utilizem, deliberadamente, analogias diretas entre estas distintas disciplinas, sem considerar as dinâmicas e as diferenças existentes entre as sociedades temporal e geograficamente distantes. Demonstramos, ainda, que as distintas parcialidades conhecidas podem ser abordadas arqueologicamente, ao invés de criar um ‘frankstein’ guarani com as fontes disponíveis.