A Educação Patrimonial nas comunidades detentoras de bens culturais

A problematização deste artigo parte da fala de Neusa de Assis Silva, Capitã do Congado da ‘Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus’ – também conhecida como Reinado ‘Os Carolinos’ – de Belo Horizonte. Sobre as agências de salvaguarda do Estado, a capitã afirma: “s...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Lott, Wanessa Pires
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Editora da Universidade Federal da Grande Dourados 2019
Materias:
Acceso en línea:https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/11489
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/75543
Descripción
Sumario:A problematização deste artigo parte da fala de Neusa de Assis Silva, Capitã do Congado da ‘Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus’ – também conhecida como Reinado ‘Os Carolinos’ – de Belo Horizonte. Sobre as agências de salvaguarda do Estado, a capitã afirma: “se eles colocarem as Irmandades como patrimônio e ajudar com alguma coisa, aí vai ser legal, agora se só falar esse nome, deixa do jeito que tá” (SILVA, 2017). A entrevista concedida a mim nos leva a indagar a questão da Educação Patrimonial no interior dos próprios detentores dos bens culturais a serem preservados. As políticas de educação visam prioritariamente a apreensão do bem cultural pela comunidade externa, com ações vinculadas às práticas educativas escolares e/ou em instituições de memória. No entanto, este estudo apresenta a necessidade dos órgãos de preservação voltarem-se também para as próprias comunidades detentoras.