Relações de poder na sucessão da gestão na agricultura familiar: uma análise no Assentamento Santa Olga em Nova Andradina/MS

O presente artigo visa fomentar discussões sobre as relações de poder no campo da administração, em especial, na gestão dos processos sucessórios no contexto da agricultura familiar. Várias são as circunstâncias e as formas de subjetivar as pessoas, sobretudo as mulheres na condição apenas de pacien...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Moreira, Fabiano Greter, Schlindwein, Madalena Maria
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Editora da Universidade Federal da Grande Dourados 2013
Materias:
Acceso en línea:https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/4525
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/75359
Descripción
Sumario:O presente artigo visa fomentar discussões sobre as relações de poder no campo da administração, em especial, na gestão dos processos sucessórios no contexto da agricultura familiar. Várias são as circunstâncias e as formas de subjetivar as pessoas, sobretudo as mulheres na condição apenas de paciente e não agente de transformação e mudanças. Ao contemplar a agricultura familiar em um assentamento, pode-se presenciar como tem sido comum o feminino à frente das atividades operacionais, antes realizadas apenas pelo masculino, além de suas responsabilidades historicamente conceituadas de provedora do lar e da família. Dessa forma, esta pesquisa objetiva evidenciar as relações de poder no que concernem à sucessão da gestão na agricultura familiar no Assentamento Santa Olga, localizado no Município de Nova Andradina – MS, polarizando a transição de poderes, resistências e responsabilidades da mulher no campo. Apresenta, como método de pesquisa, um estudo qualitativo, por meio de questionário e entrevistas. Os principais resultados apontam a mulher como propulsora de muitas famílias, e, ainda, produtora, mãe e empresária rural.