Movimentos de mulheres: (re)construindo subjetividades femininas em Teresina - Piauí (1980)

O presente artigo analisa o movimento de mulheres na década de 1980 e suas ressonâncias nas subjetividades femininas, discutindo as permanências e mudanças promovidas na cotidianidade, na produção de identidades e nas relações de sociabilidades do gênero em Teresina. Para tanto, levou-se em consider...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Fontineles, Claudia Cristina da Silva, Medeiros, Jayra Barros
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Editora da Universidade Federal da Grande Dourados 2011
Materias:
Acceso en línea:https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/1207
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/75315
Descripción
Sumario:O presente artigo analisa o movimento de mulheres na década de 1980 e suas ressonâncias nas subjetividades femininas, discutindo as permanências e mudanças promovidas na cotidianidade, na produção de identidades e nas relações de sociabilidades do gênero em Teresina. Para tanto, levou-se em consideração que homens e mulheres se constituem enquanto construção social e não como algo natural e imutável, pois o gênero é um elemento importante na constituição da política e das relações de poder. Essas relações são entendidas aqui nas suas variadas formas de polaridade, ou seja, o poder não é apenas bipolar, a sociedade nos apresenta múltiplas formas do ser de mulheres e de homens. Os indivíduos possuem múltiplas formas de poder, como as de homens sobre homens, homens com mais poder sobre os outros, mulheres sobre mulheres e homens sobre mulheres. A pesquisa analisou os encaminhamentos promovidos pelos grupos femininos no cenário teresinense e as interfaces dos movimentos de mulheres com questões de ordem política e comportamental da sociedade da época. Como metodologia de pesquisa foram utilizadas consultas em documentos oficiais, em fontes hemerográficas e em fontes orais, que foram analisadas sob a perspectiva teórica de autores como Michele Perrot, Joan Scott e Rachel Sohiet.