VARIAÇÃO DA VEGETAÇÃO E SUA RELAÇÃO COM O ÍNDICE TOPOGRÁFICO DE UMIDADE – ITU NO ENCLAVE SUBÚMIDO DAS SERRAS SERTANEJAS-PARAÍBA, NORDESTE, BRASIL

O entendimento da dinâmica dos ambientes semiáridos tem se tornado cada vez mais necessário, principalmente quando se trata da complexidade de interação dos seus elementos naturais, por esse ser um ambiente dotado de particularidades. O semiárido brasileiro possui uma grande diversidade paisagística...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Silva Araújo, Elânia Daniele, Praça de Souza, Jonas Otaviano, Clemente Machado, Célia Cristina
Otros Autores: Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: UFPR 2021
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/74614
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/74685
Descripción
Sumario:O entendimento da dinâmica dos ambientes semiáridos tem se tornado cada vez mais necessário, principalmente quando se trata da complexidade de interação dos seus elementos naturais, por esse ser um ambiente dotado de particularidades. O semiárido brasileiro possui uma grande diversidade paisagística e a interação dos seus elementos naturais proporcionará a formação das áreas de exceção, principalmente por sua disposição orográfica, proporcionando naquele ambiente um diferenciado regime de chuvas, solos e vegetação. Localizado no Sertão Paraibano está o complexo de Serras, objeto de estudo dessa pesquisa que possui um regime diferencial quanto aos seus aspectos geoambientais. A fim de entender suas particularidades, buscou-se identificar a relação entre a topografia e a umidade na manutenção da vegetação local. Para tanto, foram aplicados o Índice Topográfico de Umidade (ITU) e o Índice de Vegetação aplicado ao solo (IVAS), a fim de identificar se há correlação entre essas duas variáveis. Para o ano chuvoso o ITU não apresentou uma correlação com a variação da biomassa, devido ao aumento da precipitação, inclusive da que não é identificada pelos postos pluviométricos, mas apresentou para o ano seco. Embora não tenha havido uma correlação direta entre os índices, os resultados permitem a percepção de que há a existência de uma vegetação particular que se mantém principalmente por sua interação com o clima local que influenciado pela altitude proporciona uma maior umidade e um regime de precipitação acima da média do semiárido, porém os postos pluviométricos não representam a precipitação que possivelmente ocorre no topo das Serras.