VARIAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DO SALDO DE RADIAÇÃO SUPERFICIAL EM UMA ÁREA DO SUL DO AMAZONAS, BRASIL

O sul do Amazônas apresenta diversas fisionomias vegetais naturais que estão sendo substituidas pela agropecuária. A variação espacial no balanço de radiação é fortemente relacionada à alterações no uso do solo. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a variação espaço-temporal do saldo d...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Pavão, Vagner Marques, Querino, Carlos Alexandre Santos, Beneditti, Cristina Aparecida, Pavão, Larissa Leite, Querino, Juliane Kayse Albuquerque da Silva, Machado, Nadja Gomes, Biudes, Marcelo Sacardi
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: UFPR 2016
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/42469
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/74409
Descripción
Sumario:O sul do Amazônas apresenta diversas fisionomias vegetais naturais que estão sendo substituidas pela agropecuária. A variação espacial no balanço de radiação é fortemente relacionada à alterações no uso do solo. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a variação espaço-temporal do saldo de radiação sobre diferentes superfícies no sul do estado do Amazonas por imagens Thematic Mapper (TM) Landsat 5. A área de estudo foi no município de Humaitá-AM, onde foi possível identificar área de floresta, campo limpo, campo sujo e área de cidade. As imagens foram adquiridas no site do U. S. Geological Survey referentes aos dias 15/07/2009 e 02/07/2010. O Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI), o Índice de Vegetação Ajustado ao Solo (SAVI) e o Saldo de Radiação da superfície (Rn) foram calculados nas etapas intermediárias do SEBAL (Surface Energy Balance Algorithms for Land). Os maiores valores de NDVI e SAVI foram observados em áreas de floresta, seguido pelas áreas de campo sujo, campo limpo e cidade. O Rn relacionou positivamente com NDVI e SAVI. O Rn variou entre 550 e 565 W.m-2 na floresta, 520 e 530 W.m-2 nos campos limpo e sujo e abaixo de 500 W.m-2 na área urbana de Humaitá. Diante disso, verificou-se que a densidade da vegetação é um fator determinante para a disponibilidade de energia no ambiente.