«O PRIMEIRO BEIJO»: SOBRE A ORIGEM DA FILOSOFIA NOS FICHTE-STUDIEN DE NOVALIS

Fruto de longa maturação filosófica desde a sua estada em Jena, e instado a isso pelas influências de Karl L. Reinhold e Johann G. Fichte, o poeta Novalis produz, a partir do outono de 1795, um conjunto de anotações fragmentárias sobre a filosofia de Fichte, hoje conhecidas como Fichte-Studien. De e...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: SILVA, Fernando Manuel Ferreira da
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2016
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/6018
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/73513
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institution CLACSO, Repositorio Digital
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spelling clacso-CLACSO735132022-03-21T18:07:02Z «O PRIMEIRO BEIJO»: SOBRE A ORIGEM DA FILOSOFIA NOS FICHTE-STUDIEN DE NOVALIS SILVA, Fernando Manuel Ferreira da Novalis Fichte Beijo Filosofia Carência. Fruto de longa maturação filosófica desde a sua estada em Jena, e instado a isso pelas influências de Karl L. Reinhold e Johann G. Fichte, o poeta Novalis produz, a partir do outono de 1795, um conjunto de anotações fragmentárias sobre a filosofia de Fichte, hoje conhecidas como Fichte-Studien. De entre os importantes temas aí abordados, um revela-se particularmente interessante: o tema do estatuto da Filosofia no seio do problema da autocompreensão do Eu –, e mais concretamente, o necessário pensar da filosofia sobre si própria, as alterações que no processo têm de sobrevir à própria filosofia e a repercussão disto na compreensão de si próprio do Eu. Nesta senda, o seguinte ensaio propõe-se mostrar como, para Novalis, a filosofia é o natural pensar do homem, e como para além disto é a própria filosofia, com o decorrer do seu pensamento sobre si própria, que molda o curso da compreensão de si próprio do Eu: quer tendo com o Eu uma origem comum, nascendo comele, lançando-o para o mundo e cindindo a união originária em que ele de outro modo sempre estaria, quer, por fim, afirmando-se como carência deste, ou como algo por que o Eu e a própria filosofia têm de passar no seu curso, para que possam experienciar a perda, e almejar à recuperação dessa origem.  2016-06-03 2022-03-21T18:07:02Z 2022-03-21T18:07:02Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/6018 10.1590/S0101-31732016000200009 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/73513 por https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/6018/4024 Copyright (c) 2016 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 application/pdf Faculdade de Filosofia e Ciências TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 39 No. 02: April-June/2016 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 39 n. 02: Abril-Junho/2016 1980-539X 0101-3173
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