Feuerbach e Espinosa: deus e natureza, dualismo ou unidade?

: O presente artigo evidencia, por um lado, o mérito da filosofia de Espinosa, pelo fato de haver submetido a oposição das partes e do todo, do corpo e da alma, da matéria e do espírito, à unidade da substância, já que toda parte singular da substância pertence à sua natureza. Por outro lado, destac...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Chagas, Eduardo Ferreira
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2006
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/915
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/73074
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description : O presente artigo evidencia, por um lado, o mérito da filosofia de Espinosa, pelo fato de haver submetido a oposição das partes e do todo, do corpo e da alma, da matéria e do espírito, à unidade da substância, já que toda parte singular da substância pertence à sua natureza. Por outro lado, destaca a crítica de Feuerbach a Espinosa, porque a filosofia deste é, na verdade, uma filosofia da identidade, que não reconhece, como Hegel também assinala, a substância como espírito e o espírito como substância, e não determina suficientemente a unidade da matéria e do espírito, já que falta a ela a realidade da diferença, da determinidade. Enquanto Espinosa identifica Deus com a natureza (Deus sive natura) e, mediante a natureza divina (a substância), supera a contradição de Descartes entre matéria (res extensa) e espírito (res cogitans), Feuerbach quer, em oposição ao panteísmo, a diferença entre natureza e Deus (aut Deus aut natura).
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spelling clacso-CLACSO730742022-03-21T18:04:50Z Feuerbach e Espinosa: deus e natureza, dualismo ou unidade? Chagas, Eduardo Ferreira Deus e Natureza em Espinosa Crítica a Espinosa Feuerbach : O presente artigo evidencia, por um lado, o mérito da filosofia de Espinosa, pelo fato de haver submetido a oposição das partes e do todo, do corpo e da alma, da matéria e do espírito, à unidade da substância, já que toda parte singular da substância pertence à sua natureza. Por outro lado, destaca a crítica de Feuerbach a Espinosa, porque a filosofia deste é, na verdade, uma filosofia da identidade, que não reconhece, como Hegel também assinala, a substância como espírito e o espírito como substância, e não determina suficientemente a unidade da matéria e do espírito, já que falta a ela a realidade da diferença, da determinidade. Enquanto Espinosa identifica Deus com a natureza (Deus sive natura) e, mediante a natureza divina (a substância), supera a contradição de Descartes entre matéria (res extensa) e espírito (res cogitans), Feuerbach quer, em oposição ao panteísmo, a diferença entre natureza e Deus (aut Deus aut natura). 2006-12-01 2022-03-21T18:04:50Z 2022-03-21T18:04:50Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/915 10.1590/S0101-31732006000200007 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/73074 por https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/915/820 Copyright (c) 2021 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 application/pdf Faculdade de Filosofia e Ciências TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol. 29 No. 2 (2006); 79-93 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 29 n. 2 (2006); 79-93 1980-539X 0101-3173
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