“JOGO LIVRE” E “SENTIDO COMUM” NA TEORIA ESTÉTICA KANTIANA
Dos muitos problemas a serem resolvidos a partir da tese basilar kantiana, segundo a qual a natureza especificamente estética de um objeto consiste unicamente naquilo que é “meramente subjetivo”, isto é, somente no que “constitui sua relação com o sujeito” [KU, XLII], são, sobretudo, dois que se mos...
Autor principal: | |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Faculdade de Filosofia e Ciências
2017
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Acceso en línea: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/ek/article/view/7077 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/72665 |
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description | Dos muitos problemas a serem resolvidos a partir da tese basilar kantiana, segundo a qual a natureza especificamente estética de um objeto consiste unicamente naquilo que é “meramente subjetivo”, isto é, somente no que “constitui sua relação com o sujeito” [KU, XLII], são, sobretudo, dois que se mostram absolutamente centrais para a fundamentação do juízo de gosto, a saber: o de um prazer genuinamente estético (i.e., da mera reflexão) e o da justificação da sua pretensa universalidade. Entre os diversos lugares na primeira parte da terceira Crítica, em que podemos localizar os componentes estruturais que contribuem para a fundamentação e consolidação desses dois elementos doutrinais, os mais importantes são, creio eu, aqueles poucos parágrafos onde Kant introduz e discute seu conceito chave de um “jogo livre das faculdades de conhecimento” (§9) e, diretamente ligado a este pela “ideia” de uma “voz universal” (§8), o de um “sentido comum”, ou sensus communis aestheticus (§§20-22). – Intenta-se mostrar que, apesar da clarificação suficiente do específico “estado de ânimo” a ser assumido para a realização de qualquer ajuizamento estético, é necessário também tomar em consideração as condições concretas da exiquibilidade de tal ajuizamento, e que é exatamente nesta perspectiva que a figura do ”sentido comum” pode se tornar sistematicamente relevante. |
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language | Portugués |
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publisher | Faculdade de Filosofia e Ciências |
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spelling | clacso-CLACSO726652022-03-21T17:55:40Z “JOGO LIVRE” E “SENTIDO COMUM” NA TEORIA ESTÉTICA KANTIANA HAMM, Christian Dos muitos problemas a serem resolvidos a partir da tese basilar kantiana, segundo a qual a natureza especificamente estética de um objeto consiste unicamente naquilo que é “meramente subjetivo”, isto é, somente no que “constitui sua relação com o sujeito” [KU, XLII], são, sobretudo, dois que se mostram absolutamente centrais para a fundamentação do juízo de gosto, a saber: o de um prazer genuinamente estético (i.e., da mera reflexão) e o da justificação da sua pretensa universalidade. Entre os diversos lugares na primeira parte da terceira Crítica, em que podemos localizar os componentes estruturais que contribuem para a fundamentação e consolidação desses dois elementos doutrinais, os mais importantes são, creio eu, aqueles poucos parágrafos onde Kant introduz e discute seu conceito chave de um “jogo livre das faculdades de conhecimento” (§9) e, diretamente ligado a este pela “ideia” de uma “voz universal” (§8), o de um “sentido comum”, ou sensus communis aestheticus (§§20-22). – Intenta-se mostrar que, apesar da clarificação suficiente do específico “estado de ânimo” a ser assumido para a realização de qualquer ajuizamento estético, é necessário também tomar em consideração as condições concretas da exiquibilidade de tal ajuizamento, e que é exatamente nesta perspectiva que a figura do ”sentido comum” pode se tornar sistematicamente relevante. 2017-07-14 2022-03-21T17:55:40Z 2022-03-21T17:55:40Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/ek/article/view/7077 10.36311/2318-0501.2017.v5n1.06.p69 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/72665 por https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/ek/article/view/7077/4545 Copyright (c) 2017 Estudos Kantianos [EK] application/pdf Faculdade de Filosofia e Ciências Kantian Studies (EK); Vol. 5 No. 01 (2017) Estudos Kantianos [EK]; v. 5 n. 01 (2017) 2318-0501 |
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