Ensino e aprendizagem de antropologia: um estudo de caso no curso de ciências sociais da Unesp-Marília

O objetivo deste trabalho é questionar o ensino tradicional nas ciências sociais, especialmente na antropologia analisando a metodologia de ensino utilizada pelos docentes da Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília (FFC), em que a maioria utiliza as aulas expositivas, o que resulta em um proble...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Barbosa, Talita Prado
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2009
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/ric/article/view/221
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/72444
Descripción
Sumario:O objetivo deste trabalho é questionar o ensino tradicional nas ciências sociais, especialmente na antropologia analisando a metodologia de ensino utilizada pelos docentes da Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília (FFC), em que a maioria utiliza as aulas expositivas, o que resulta em um problema para a antropologia, já que a disciplina propõe a compreensão da alteridade, na tentativa de apreensão do “outro” por meio da etnografia, metodologia a qual a disciplina é constituída. Considerada pelos antropólogos na impossibilidade de se ensinar, tendo em vista que ela deve ser experimentada ao longo da trajetória intelectual que os estudantes constroem no decorrer do curso de graduação e pós-graduação. A partir de entrevistas realizadas com discentes regularmente matriculados no bacharelado de antropologia do curso de ciências sociais, assim como alunos que participaram de aulas consideradas alternativas às expositivas, no caso a disciplina de Tópicos de Antropologia ministrada em 2006 na FFC, no intuito de resgatar a memória desses indivíduos, traçaremos um histórico de como são as aulas de antropologia ministradas no curso, na busca por medidas eficazes na aplicação de métodos que aproximem os futuros cientistas sociais à pesquisa, para que sua formação aconteça da forma mais plena possível fazendo com as Ciências Sociais se torne “um percurso que abra um campo de possibilidades e trajetórias e não apenas uma grade curricular” como sugere as Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação em ciências sociais.