A minimização da classe operária e a exponenciação do trabalho precarizado no Brasil 1990-2005

No presente texto abordaremos de forma sintética o desenvolvimento do toyotismo no Brasil e seus impactos sobre a classe operária brasileira. Esta, na figura dos metalúrgicos do ABC paulista, possuía na década de 1980 um elevado nível de organização sindical e de poder de barganha com o capital, co...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Moura, Alessandro de
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2008
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/ric/article/view/175
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/72412
Descripción
Sumario:No presente texto abordaremos de forma sintética o desenvolvimento do toyotismo no Brasil e seus impactos sobre a classe operária brasileira. Esta, na figura dos metalúrgicos do ABC paulista, possuía na década de 1980 um elevado nível de organização sindical e de poder de barganha com o capital, constituindo vanguarda da classe trabalhadora brasileira. Porém nos últimos quinze anos passaram (e passam) por um intenso processo de reestruturação produtiva. Este processo se dá através da (re)constituição do trabalhador coletivo pelo capital (enquanto classe operária articulada a partir de bases materiais em um projeto para si), possuindo múltiplos impactos objetivos e subjetivos. Constituí eixo da nossa análise os impactos destas transformações no mundo do trabalho no Brasil durante o período 1990-2005, com enfoque nas metamorfoses da relação capital trabalho e seus desdobramentos.