LIÇÕES WEBERIANAS EM GYÖRGY LUKÁCS

Em um momento histórico em que o conceito de reificação de György Lukács volta a ser analisado mediante abordagens inovadoras, como em Axel Honneth, alguns problemas elementares quanto a tal conceito de reificação permanecem superficialmente debatidos. O mais incômodo destes problemas é a influência...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: CAMARGO, Sílvio
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2022
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/novosrumos/article/view/3439
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/72200
Descripción
Sumario:Em um momento histórico em que o conceito de reificação de György Lukács volta a ser analisado mediante abordagens inovadoras, como em Axel Honneth, alguns problemas elementares quanto a tal conceito de reificação permanecem superficialmente debatidos. O mais incômodo destes problemas é a influência decisiva de Max Weber sobre o livro História e Consciência de Classe. É somente a partir do jovem Lukács que se torna amplamente visível para a história do marxismo a interlocução entre Marx e Weber. Diálogo muitas vezes recusado pelo marxismo tradicional deixa de trazer à tona as questões da racionalidade moderna, núcleo fundamental da categoria lukacsiana de reificação. A tese sobre o entrelaçamento entre racionalidade e fetichismo se tornou marco de uma nova, e ambígua, tradição do marxismo Ocidental.