PAZ SEM CONFLITO? A UPS COMO LINGUAGEM DA DOMINAÇÃO E DA SEGREGAÇÃO URBANA

O artigo analisa os repertórios simbólicos mobilizados pela campanha midiática Paz sem voz é medo, do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM), posteriormente renomeada como Paz tem voz, observando a centralidade ocupada pelas Unidades Paraná Seguro (UPS) nesse esforço político de comunicação sinton...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: ALMENDRA, Dinaldo
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2012
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/levs/article/view/2644
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/71518
Descripción
Sumario:O artigo analisa os repertórios simbólicos mobilizados pela campanha midiática Paz sem voz é medo, do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM), posteriormente renomeada como Paz tem voz, observando a centralidade ocupada pelas Unidades Paraná Seguro (UPS) nesse esforço político de comunicação sintonizado com a agenda oficial da Segurança Pública no Paraná. Dentro desse quadro, a UPS, enquanto resposta política do governo estadual ao problema da violência, é enredada nesses discursos informativos e propagandísticos que promovem no espaço público a ideia de paz contraposta a de medo, e isso faz com que os termos do conflito social e da cidadania sejam deslocados para as margens do debate público. Assim, este artigo aborda a UPS inseridas no escopo da campanha, analisando-a nos termos de uma linguagem da dominação e da segregação urbana, articulada em torno da ideia de paz sem conflito.