DO CAOS AO COSMOS: AS ORIGENS DA TOMADA DE CONSCIÊNCIA DO SI MESMO
Em tempos de uma infância vulnerável ao bullying, ao fracasso escolar, à patolo- gização, ao imediatismo e ao stress; em tempos de poucos espaços para refletir acerca da experiência do pensamento e das próprias ações, temáticas como a autovalorização e a tomada de consciência do si mesmo resultam in...
Autores principales: | , |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Faculdade de Filosofia e Ciências
2020
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/9735 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/71364 |
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author | Garbarino, Mariana Inés Souza, Maria Thereza Costa Coelho de |
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description | Em tempos de uma infância vulnerável ao bullying, ao fracasso escolar, à patolo- gização, ao imediatismo e ao stress; em tempos de poucos espaços para refletir acerca da experiência do pensamento e das próprias ações, temáticas como a autovalorização e a tomada de consciência do si mesmo resultam incontornáveis. Diante desse panorama atual, o presente trabalho aborda as seguintes perguntas: Como se origina o processo de autovalorização e da tomada de consciência do si mesmo? A partir de quais relações da cognição e da inteligência são gestados? Para responder essas perguntas o artigo mapeia estudos pós-piagetianos contemporâneos e revisita conceitos clássicos da psicologia genética desde um prisma pouco habitual: a evolução da tomada de consciência de si mesmo, processo-chave da constituição subjetiva. O texto foi organizado em quatro eixos interdependentes que contextualizam e explicam as origens da tomada de consciência do si mesmo: a primeira parte aborda a concepção piagetiana do sujeito epistêmico e psicológico; a segunda retoma as relações afetividade-inteligência à luz da constituição subjetiva do Eu na matriz da intersubjetividade; o terceiro discute o construto de autovalorização e as dimensões afetivas do si mesmo; por último, o quarto eixo aborda o modelo da tomada de consciência como base para refletir sobre a construção dialética do si mesmo e do mundo. Ao longo do artigo evidenciou-se o papel do outro na conformação da autovalorização, das intenções e escalas de valores do sujeito psicológico para julgar-se. Duas ideias foram desenvolvidas. Por um lado, a necessidade de sair do egocentrismo para autoconhecer-se. Por outro, a presença do investimento afetivo do si mesmo como uma energia sutil, que modela a direção dos procedimentos e falas do sujeito. Concluiu-se acerca da importância de aprofundar o estudo teórico e empírico dos processos elencados, e da importância das suas ressonâncias, não só conceituais, mas também metodológicas e éticas no que respeita as pesquisas piagetianas. |
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publisher | Faculdade de Filosofia e Ciências |
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spelling | clacso-CLACSO713642022-03-21T17:32:19Z DO CAOS AO COSMOS: AS ORIGENS DA TOMADA DE CONSCIÊNCIA DO SI MESMO Garbarino, Mariana Inés Souza, Maria Thereza Costa Coelho de Tomada de consciência Autovalorização Egocentrismo Si mesmo Em tempos de uma infância vulnerável ao bullying, ao fracasso escolar, à patolo- gização, ao imediatismo e ao stress; em tempos de poucos espaços para refletir acerca da experiência do pensamento e das próprias ações, temáticas como a autovalorização e a tomada de consciência do si mesmo resultam incontornáveis. Diante desse panorama atual, o presente trabalho aborda as seguintes perguntas: Como se origina o processo de autovalorização e da tomada de consciência do si mesmo? A partir de quais relações da cognição e da inteligência são gestados? Para responder essas perguntas o artigo mapeia estudos pós-piagetianos contemporâneos e revisita conceitos clássicos da psicologia genética desde um prisma pouco habitual: a evolução da tomada de consciência de si mesmo, processo-chave da constituição subjetiva. O texto foi organizado em quatro eixos interdependentes que contextualizam e explicam as origens da tomada de consciência do si mesmo: a primeira parte aborda a concepção piagetiana do sujeito epistêmico e psicológico; a segunda retoma as relações afetividade-inteligência à luz da constituição subjetiva do Eu na matriz da intersubjetividade; o terceiro discute o construto de autovalorização e as dimensões afetivas do si mesmo; por último, o quarto eixo aborda o modelo da tomada de consciência como base para refletir sobre a construção dialética do si mesmo e do mundo. Ao longo do artigo evidenciou-se o papel do outro na conformação da autovalorização, das intenções e escalas de valores do sujeito psicológico para julgar-se. Duas ideias foram desenvolvidas. Por um lado, a necessidade de sair do egocentrismo para autoconhecer-se. Por outro, a presença do investimento afetivo do si mesmo como uma energia sutil, que modela a direção dos procedimentos e falas do sujeito. Concluiu-se acerca da importância de aprofundar o estudo teórico e empírico dos processos elencados, e da importância das suas ressonâncias, não só conceituais, mas também metodológicas e éticas no que respeita as pesquisas piagetianas. 2020-01-30 2022-03-21T17:32:19Z 2022-03-21T17:32:19Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/9735 10.36311/1984-1655.2019.v11n2.02.p5 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/71364 por https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/9735/6172 Copyright (c) 2020 Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/deed.pt_BR application/pdf Faculdade de Filosofia e Ciências Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas; v. 11 n. 2 (2019); 5 - 33 1984-1655 |
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