FILOSOFIA POLÍTICA E TRADIÇÃO INDÍGENA AMAZÔNICA: POLÍTICA SEM AUTORIDADE ENTRE OS KATXUYANA

Com uma frequência cada vez maior e com uma solicitação que reúne teóricos e ativistas políticos, alguns autores têm esboçado a preocupação com o esgotamento da forma estatal para a organização do convívio e dos negócios humanos, bem como levantado questões sobre a possibilidade de se conceber forma...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Nascimento, Daniel Arruda
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2016
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/6418
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/71058
Descripción
Sumario:Com uma frequência cada vez maior e com uma solicitação que reúne teóricos e ativistas políticos, alguns autores têm esboçado a preocupação com o esgotamento da forma estatal para a organização do convívio e dos negócios humanos, bem como levantado questões sobre a possibilidade de se conceber formas outras que ajudem a solucionar antigos e novos problemas políticos. Seria o Estado o inimigo comum da filosofia política contemporânea? Seria apropriado à filosofia buscar alternativas à organização política nomeada de Estado? Estabelecendo um diálogo com Pierre Clastres e Hannah Arendt, lidando privilegiadamente com o conceito de autoridade, tem o presente artigo o objetivo de trazer à baila o impasse da fórmula estatal, consultando outros modelos de poder que orientam a organização de sociedades de homens. Para essa finalidade, as linhas que se seguem se aproximarão da tradição indígena amazônica e de uma espécie de política que não se funda na autoridade, tendo como base de observação as aldeias do povo Katxuyana e seu modo de ser político.