JOHN SEARLE E O REALISMO INGÊNUO

O principal objetivo deste artigo é refletir sobre a posição do filósofo da mente John Searle face ao realismo ingênuo, em especial no que diz respeito à natureza e propriedades da mente. Consideramos que Searle adota uma posição realista ingênua ao admitir a existência de estados mentais subjetivos...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Uzai Junior, Paulo, Coelho, Jonas Gonçalvez
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2015
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/5447
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/71009
Descripción
Sumario:O principal objetivo deste artigo é refletir sobre a posição do filósofo da mente John Searle face ao realismo ingênuo, em especial no que diz respeito à natureza e propriedades da mente. Consideramos que Searle adota uma posição realista ingênua ao admitir a existência de estados mentais subjetivos tais como apreendidos pelo senso comum, como uma das bases para solucionar o problema mente-corpo, ainda que utilize argumentos filosóficos e científicos para justificá-la. Este fato oferece indícios para afirmar que o filósofo não vê como dicotômico o conhecimento comum e filosófico/científico, ao menos no que tange a nossos estados mentais subjetivos. Procuraremos assim analisar o modo como John Searle tenta compatibilizar a natureza subjetiva da consciência, ou uma ontologia de primeira pessoa, com a atual cosmovisão científica, posição esta batizada pelo filósofo de “naturalismo biológico”.