O QUE É CONSCIÊNCIA? UMA ANÁLISE A PARTIR DA PERSPECTIVA DE SEARLE
Neste artigo pretendemos discutir o conceito de consciência na perspectiva de John Searle analisando seu pensamento filosófico acerca deste conceito. Para isso, analisamos uma obra de Searle intitulada Consciência e Linguagem, na qual Searle retrata aspectos interessantes sobre a consciência, sobret...
Autores principales: | , |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Faculdade de Filosofia e Ciências
2013
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/4543 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/70952 |
Sumario: | Neste artigo pretendemos discutir o conceito de consciência na perspectiva de John Searle analisando seu pensamento filosófico acerca deste conceito. Para isso, analisamos uma obra de Searle intitulada Consciência e Linguagem, na qual Searle retrata aspectos interessantes sobre a consciência, sobretudo nos três primeiros capítulos. Talvez o grande problema do estudo da consciência seja a tarefa conceitual, pois são vinte cinco séculos de tentativas sem que cheguemos a um conceito “universal” de consciência. Para Searle não é difícil delimitarmos consciência: consciência é o conjunto de estado subjetivos de sensibilidade (sentience) ou ciência (awareness), que se iniciam quando uma pessoa acorda, e que se estendem ao longo do dia. No decorrer das discussões, Searle nos traz um problema, a saber: Como estudar a consciência cientificamente? Com esta indagação, Searle vai retratar o conceito de objetividade cientifica em face do conceito de subjetivo, que é por vezes excluído do estudo cientifico. Assim, entender algumas características da consciência se torna tarefa de suma importância, na medida em que são essenciais para a existência da consciência; estas características são: a subjetividade, a qualidade e a unidade. Claro que concepção de Searle não é universalmente aceita na academia cientifica; entretanto suas indagações nos mostram um caminho “seguro” a partir do qual a ciência pode trilhar um estudo filosófico-cientifico da consciência. |
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