SOBRE A CARACTERIZAÇÃO DA FORMA DO BEM NO LIVRO VI DA REPÚBLICA E A SUPERIORIDADE MORAL E POLÍTICA DO FILÓSOFO REI

Comentadores contemporâneos da República pretendem ter identificado um problema na argumentação platônica dos livros centrais que institui o filósofo como chefe da cidade e indivíduo justo por excelência. Segundo eles, a descrição platônica da Forma do Bem é excessivamente...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Paula, Henrique Gonçalves de
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2009
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/4310
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/70762
Descripción
Sumario:Comentadores contemporâneos da República pretendem ter identificado um problema na argumentação platônica dos livros centrais que institui o filósofo como chefe da cidade e indivíduo justo por excelência. Segundo eles, a descrição platônica da Forma do Bem é excessivamente abstrata e geral para que seu conhecimento constitua a sabedoria prática necessária a superioridade moral e política do filósofo. A alegação geral é a de que o conhecimento das Formas e do Bem não fornece ao filósofo nenhuma vantagem com relação aos outros possíveis candidatos à administração dos interesses da cidade. Neste artigo pretendemos fornecer uma interpretação da natureza da Forma do Bem e do significado de seu entendimento que evite a crítica dos comentadores. Nossa análise se limitará somente a alguns trechos selecionados do livro VI que nos falam sobre a Forma do Bem, suficientes para a apresentação geral de nossa visão.