OS SITUACIONISTAS E A SUPERAÇÃO DA ARTE: O QUE RESTA DISSO APÓS CINQUENTA ANOS?

A Internacional Situacionista é muito mais conhecida hoje em dia do que durante sua existência (1957-1972). É frequentemente considerada como a última tentativa histórica de juntar arte vanguardista com política vanguardista. Na realidade, no entanto, para os situacionistas tratava-se da "aboli...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: JAPPE, Anselm
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2012
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/baleianarede/article/view/1767
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/70437
Descripción
Sumario:A Internacional Situacionista é muito mais conhecida hoje em dia do que durante sua existência (1957-1972). É frequentemente considerada como a última tentativa histórica de juntar arte vanguardista com política vanguardista. Na realidade, no entanto, para os situacionistas tratava-se da "abolição da arte" na revolução. Poderá alguma forma atual de arte ou de política invocar isso com razão? Não foram as ideias situacionistas há muito incorporadas no "espetáculo", especialmente no mundo da arte? E não estaria esse programa de superação amarrado a uma ideia de progresso que, ela própria, hoje se afigura ultrapassada, porque estava ligada a uma visão excessivamente positiva - herdada do marxismo tradicional - do desenvolvimento das forças produtivas? Assim sendo, talvez hoje seja possível uma defesa da arte que junte argumentos de Adorno com argumentos "situacionistas". Mas de que arte?