SANEAMENTO BÁSICO OU O MONSTRO DA MISÉRIA DA CULTURA DE MASSAS

Este ensaio propõe-se a discutir a pobreza vista através do cinema, todavia, mais que a pobreza econômica, tem-se em cena a pobreza cultural associada ao consumo da cultura de mercado que, através das mídias instituem pensamentos e comportamentos. Saneamento básico, o filme aponta as disparidades da...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: CHAVES, Luana Hordones, SANTOS, Héder Júnior dos
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2011
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/baleianarede/article/view/1442
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/70365
Descripción
Sumario:Este ensaio propõe-se a discutir a pobreza vista através do cinema, todavia, mais que a pobreza econômica, tem-se em cena a pobreza cultural associada ao consumo da cultura de mercado que, através das mídias instituem pensamentos e comportamentos. Saneamento básico, o filme aponta as disparidades da apropriação da cultura, sugerindo que certas informações descontextualizadas podem gerar usos inúteis, incongruentes e risíveis. Espremidos entre o velho e o novo, observa-se que as relações da velha comunidade convivem com os aspectos que são típicos da modernidade, como os avanços tecnológicos, as referências da cultura de massa e as novas e xigências sanitárias, questão que provocará o “aparecimento” de um filme dentro do filme, isto é, da obra cinematográfica intitulada O monstro do Fosso. Tem-se, nesse contexto, aspectos marcantes da tecnologia moderna convivendo com elementos fortes de uma tradição tipicamente interiorana. Mais que os desafios surgidos a partir das descobertas do fazer cinematográfico, é evidente a miséria cultural como a própria analogia sugerida pelo nome do filme: o problema em questão é mesmo estrutural.