A narrativa dos sobreviventes: movimento, miséria e história em Vidas Secas
O romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos tem o privilégio (ou a desvantagem) de já ter sido demasiadamente analisado, criticado, celebrado, relembrado, etc., isto é, ganhou uma posição na história da literatura brasileira com poucos equivalentes. A situação canônica do livro pode representar, para...
Autor principal: | |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Faculdade de Filosofia e Ciências
2011
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Acceso en línea: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/baleianarede/article/view/1345 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/70269 |
Sumario: | O romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos tem o privilégio (ou a desvantagem) de já ter sido demasiadamente analisado, criticado, celebrado, relembrado, etc., isto é, ganhou uma posição na história da literatura brasileira com poucos equivalentes. A situação canônica do livro pode representar, paradoxalmente, uma assombrosa barreira à sua leitura. Afinal, nada parece haver de novo para ser expresso sobre ele. Por outro lado, uma releitura acaba sempre por fornecer outra perspectiva: um detalhe, uma nuance, uma possibilidade pode surgir. Nesse curto artigo buscamos tentar compreender a maneira pela qual a idéia de viagem, da necessidade de fugir, do exílio surge em Vidas Secas, buscando vislumbrá-lo também sob a idéia de uma literatura de testemunho, que almeja exprimir uma situação limite. |
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