SOBRE O AUTOR E O ROMANCE FOGO MORTO
José Lins do Rego Cavalcanti nasceu em 03 de junho de 1901, no Engenho Corredor, no município de Pilar, no agreste Paraibano. Formou-se em Direito pela Faculdade do Recife, mas sobreviveu como jornalista, passando parte da sua vida no Rio de Janeiro. Faleceu em 1957. Publicado em 1943, Fogo Morto é...
Autores principales: | , |
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Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Faculdade de Filosofia e Ciências
2011
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Acceso en línea: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/baleianarede/article/view/1335 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/70259 |
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author | Sganzella, Natália C. M. Curcio, Sara Tatiany |
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description | José Lins do Rego Cavalcanti nasceu em 03 de junho de 1901, no Engenho Corredor, no município de Pilar, no agreste Paraibano. Formou-se em Direito pela Faculdade do Recife, mas sobreviveu como jornalista, passando parte da sua vida no Rio de Janeiro. Faleceu em 1957. Publicado em 1943, Fogo Morto é o décimo romance do autor, considerado o mais fecundo escritor do chamado regionalismo nordestino dos anos 30. A obra encerra o ciclo da cana de açúcar, tal como ele mesmo designara, seguindo Menino de Engenho (1932), Doidinho (1933) e Bangüê (1934). De feição realista, o romance procura transpor a superfície das coisas na intenção de revelar o processo de mudanças sociais por que passa o Nordeste brasileiro num período que vai desde o Segundo Reinado, incluindo a Revolução Praieira e a abolição, até as primeiras décadas do século XX. A crise do sistema açucareiro, antes baseado na mão de obra escrava, compõe o pano de fundo de Fogo Morto. Ao declínio econômico segue o desajuste da vida social, das relações e das subjetividades. O "fogo morto", expressão com que, no Nordeste, designam-se os engenhos inativos, parece tomar conta de todos os aspectos da vida e o sentimento de decadência perpassa cada página. Para alguns críticos, o autor produziria, neste romance, um detalhado levantamento da vida social e psicológica dos engenhos da Paraíba e, portanto, Fogo Morto além do alto valor estético traria também um interessante valor documental. |
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language | Portugués |
publishDate | 2011 |
publisher | Faculdade de Filosofia e Ciências |
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spelling | clacso-CLACSO702592022-03-21T17:18:43Z SOBRE O AUTOR E O ROMANCE FOGO MORTO Sganzella, Natália C. M. Curcio, Sara Tatiany José Lins do Rego Cavalcanti nasceu em 03 de junho de 1901, no Engenho Corredor, no município de Pilar, no agreste Paraibano. Formou-se em Direito pela Faculdade do Recife, mas sobreviveu como jornalista, passando parte da sua vida no Rio de Janeiro. Faleceu em 1957. Publicado em 1943, Fogo Morto é o décimo romance do autor, considerado o mais fecundo escritor do chamado regionalismo nordestino dos anos 30. A obra encerra o ciclo da cana de açúcar, tal como ele mesmo designara, seguindo Menino de Engenho (1932), Doidinho (1933) e Bangüê (1934). De feição realista, o romance procura transpor a superfície das coisas na intenção de revelar o processo de mudanças sociais por que passa o Nordeste brasileiro num período que vai desde o Segundo Reinado, incluindo a Revolução Praieira e a abolição, até as primeiras décadas do século XX. A crise do sistema açucareiro, antes baseado na mão de obra escrava, compõe o pano de fundo de Fogo Morto. Ao declínio econômico segue o desajuste da vida social, das relações e das subjetividades. O "fogo morto", expressão com que, no Nordeste, designam-se os engenhos inativos, parece tomar conta de todos os aspectos da vida e o sentimento de decadência perpassa cada página. Para alguns críticos, o autor produziria, neste romance, um detalhado levantamento da vida social e psicológica dos engenhos da Paraíba e, portanto, Fogo Morto além do alto valor estético traria também um interessante valor documental. 2011-10-04 2022-03-21T17:18:43Z 2022-03-21T17:18:43Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/baleianarede/article/view/1335 10.36311/1808-8473.2003.v1n1.1335 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/70259 por https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/baleianarede/article/view/1335/1161 application/pdf Faculdade de Filosofia e Ciências BALEIA NA REDE; v. 1 n. 1 (2003) 1808-8473 |
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