Biblioteca Digital de VanguardiaCONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SOBRE O TRABALHO E O TEMPO DISPONÍVEL
Esta pesquisa faz uma análise teórica do tema trabalho e tempo disponível. Para compreensão do ser social e de seu desenvolvimento a partir das formas anteriores, sua articulação com estas, sua fundamentação nelas e a distinção em relação a elas, é essencial a análise do trabalho. O trabalho funda o...
| Autor principal: | |
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| Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Faculdade de Filosofia e Ciências
2017
|
| Materias: | |
| Acceso en línea: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/7044 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/70225 |
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| author | PEREIRA, Marcela Andresa Semeghini |
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| description | Esta pesquisa faz uma análise teórica do tema trabalho e tempo disponível. Para compreensão do ser social e de seu desenvolvimento a partir das formas anteriores, sua articulação com estas, sua fundamentação nelas e a distinção em relação a elas, é essencial a análise do trabalho. O trabalho funda o ser social e nele encontra a sua raiz, sendo uma atividade teleológica, consciente e livre, mediadora do necessário e eterno intercâmbio material com a natureza, pelo qual o homem produz bens, valor de uso que suprem necessidades humanas, seja qual forma a natureza e a origem delas. Com o processo de industrialização, não é apenas a combinação e o espírito coletivo do trabalho que se transferem à máquina na grande indústria, mas que a própria capacidade produtiva do trabalhador passa a ser substituída pela máquina, passagem essa somente possível pela aplicação da ciência à produção, ciência essa que faz parte de uma atividade social que não é trabalho produtivo. A riqueza vai deixando de ser criada pelo trabalho vivo e passa a ser criada pelo trabalho morto. No movimento em que o capitalismo engendra sua dissolução, graças à incrementação do processo produtivo em razão da ciência produzida no tempo de não-trabalho, o tempo de trabalho deixa de ser a medida da riqueza que passa a ser o tempo disponível que, além produzir ciência também produz, arte, socialibilidade, esportes, lazer. Concluiu-se que a organização científica do trabalho não amplia o tempo disponível do funcionário, embora haja a redução do tempo de trabalho necessário, há ampliação do trabalho excedente e, também, este não se desliga quando está fora do tempo e do espaço de trabalho. A orientação teórico-metodológica destes apontamentos compreendeu o materialismo histórico dialético, estabelecendo uma conexão com o conhecimento teórico e a realidade histórica objetiva. |
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| publisher | Faculdade de Filosofia e Ciências |
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| spelling | clacso-CLACSO702252022-03-21T17:15:00Z CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SOBRE O TRABALHO E O TEMPO DISPONÍVEL PEREIRA, Marcela Andresa Semeghini Ser Social Tempo Disponível Trabalho Esta pesquisa faz uma análise teórica do tema trabalho e tempo disponível. Para compreensão do ser social e de seu desenvolvimento a partir das formas anteriores, sua articulação com estas, sua fundamentação nelas e a distinção em relação a elas, é essencial a análise do trabalho. O trabalho funda o ser social e nele encontra a sua raiz, sendo uma atividade teleológica, consciente e livre, mediadora do necessário e eterno intercâmbio material com a natureza, pelo qual o homem produz bens, valor de uso que suprem necessidades humanas, seja qual forma a natureza e a origem delas. Com o processo de industrialização, não é apenas a combinação e o espírito coletivo do trabalho que se transferem à máquina na grande indústria, mas que a própria capacidade produtiva do trabalhador passa a ser substituída pela máquina, passagem essa somente possível pela aplicação da ciência à produção, ciência essa que faz parte de uma atividade social que não é trabalho produtivo. A riqueza vai deixando de ser criada pelo trabalho vivo e passa a ser criada pelo trabalho morto. No movimento em que o capitalismo engendra sua dissolução, graças à incrementação do processo produtivo em razão da ciência produzida no tempo de não-trabalho, o tempo de trabalho deixa de ser a medida da riqueza que passa a ser o tempo disponível que, além produzir ciência também produz, arte, socialibilidade, esportes, lazer. Concluiu-se que a organização científica do trabalho não amplia o tempo disponível do funcionário, embora haja a redução do tempo de trabalho necessário, há ampliação do trabalho excedente e, também, este não se desliga quando está fora do tempo e do espaço de trabalho. A orientação teórico-metodológica destes apontamentos compreendeu o materialismo histórico dialético, estabelecendo uma conexão com o conhecimento teórico e a realidade histórica objetiva. 2017-06-29 2022-03-21T17:15:00Z 2022-03-21T17:15:00Z info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/7044 10.36311/1982-8004.2016.v9n2.03.p22 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/70225 por https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/7044/4530 Copyright (c) 2017 Revista Aurora application/pdf Faculdade de Filosofia e Ciências Revista Aurora; v. 9 n. 2 (2016) 1982-8004 2177-0484 |
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