A crise financeira internacional e o poder americano: influências sobre o alcance da reforma do FMI

O presente artigo representa um esforço no sentido de compreender o significado mais profundo da reforma do Fundo Monetário Internacional anunciada em 2010. Tendo em vista a eclosão da crise financeira em 2008, com epicentro nos Estados Unidos, busca-se conectar analiticamente os seguintes elementos...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Capinzaiki, Marilia Romão
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2021
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/2697
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/70120
Descripción
Sumario:O presente artigo representa um esforço no sentido de compreender o significado mais profundo da reforma do Fundo Monetário Internacional anunciada em 2010. Tendo em vista a eclosão da crise financeira em 2008, com epicentro nos Estados Unidos, busca-se conectar analiticamente os seguintes elementos: Dólar como padrão monetário, crise financeira e reforma. Considerando a relevância do FMI e seu papel no atual cenário de deterioração da economia mundial, é significativo que haja, de sua parte, um reconhecimento explícito do maior peso econômico dos países emergentes. Ao contextualizar tais mudanças, é inevitável abordar a hegemonia norte-americana, uma vez que as características do atual sistema financeiro internacional se devem, em grande parte, à construção ativa da ordem internacional por parte daquele país. Entender o alcance da reforma, então, passa obrigatoriamente por entender tais dinâmicas. Além disso, é preciso ainda considerar o impacto de tal reforma para a composição da arquitetura financeira internacional.