Tempo(s) e alteridade: a escuta nas aulas de Filosofia com crianças
As crianças percebem as aulas de Filosofia como um espaço e um tempo em que podem falar o que pensam, e gostam bastante disso. Q ue as aulas de Filosofia com crianças abrem espaço para a fala e o pensamento, isso é fato. Porém, existe...
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Faculdade de Filosofia e Ciências
2021
|
Materias: | |
Acceso en línea: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/educacaoemrevista/article/view/1547 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/69526 |
Sumario: | As crianças percebem as aulas de Filosofia como um espaço e um tempo em que podem falar o que pensam, e gostam bastante disso. Q ue as aulas de Filosofia com crianças abrem espaço para a fala e o pensamento, isso é fato. Porém, existe uma distância entre falar e ser escutado. Qual é o tipo de escuta que é interessante se processar, em uma aula como essa? Essa escuta pressupõe um verdadeiro encontro com o outro, e tal acontecimento implica também e essencialmente um interesse pelo pensamento desse outro. Tais questões nos levam a problematizar nosso conceito de infância. Retomando discussões empreendidas por Walter Omar Kohan, acerca da infância e da temporalidade, procuramos relacionar as questões aqui apontadas e seus sentidos nas aulas de Filosofia com crianças, tendo como norte as possibilidades emancipatórias para a criança e para o professor. |
---|