Editorial

O lúdico não é só brincadeira de criança. Os adultos também brincam. Os poetas brincam com as palavras, fazem metáforas, como ensinava o poeta ao carteiro no filme sobre Pablo Neruda. Intelectuais, cientistas e até sisudos acadêmicos jogam com as palavras. O lúdico faz parte da linguagem e da cultur...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Educação em Revista, Revista
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2021
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/educacaoemrevista/article/view/602
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/69440
Descripción
Sumario:O lúdico não é só brincadeira de criança. Os adultos também brincam. Os poetas brincam com as palavras, fazem metáforas, como ensinava o poeta ao carteiro no filme sobre Pablo Neruda. Intelectuais, cientistas e até sisudos acadêmicos jogam com as palavras. O lúdico faz parte da linguagem e da cultura, embora nem sempre se tenha consciência disso. Mas a ciência não é feita de aparências. Daí a importância da obra clássica de Johan Huizinga, Homo ludens, mostrando presença do lúdico, não só na arte e no esporte, mas em tudo aquilo que é humano, em todas as esferas vida social. O lúdico faz parte da linguagem, da religião e da cultura. Ora, se ele faz parte da cultura, deve estar presente, de alguma forma, no processo de transmissão da cultura, na educação.