O tempo é meu outro: uma reflexão sobre os usos do tempo no estrutural-funcionalismo.

Este artigo é uma reflexão sobre certos usos da temporalidade em textos de alguns antropólogos representativos das "escolas" do funcional-estruturalismo. O objetivo é realizar uma etnografia das ideias a partir do questionamento de Fabian (2013) sobre a negação da experiência do tempo comp...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: BRITO, Lucas Gonçalves
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Filosofia e Ciências 2016
Acceso en línea:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/pe/article/view/6286
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/69203
Descripción
Sumario:Este artigo é uma reflexão sobre certos usos da temporalidade em textos de alguns antropólogos representativos das "escolas" do funcional-estruturalismo. O objetivo é realizar uma etnografia das ideias a partir do questionamento de Fabian (2013) sobre a negação da experiência do tempo compartilhado encontrada nas análises antropológicas. Trabalha-se, aqui, também com as críticas de Kroeber (1935) e Stocking (1968) sobre as relações entre antropologia e história a fim de perceber como a aporia que Fabian (2013) chama de negação da coetaneidade se expressa nos textos, linguisticamente, através do presente etnográfico. Tais reflexões parecem contribuir para uma prática etnográfica reflexiva em que o encontro entre o antropólogo e o Outro leve ao compartilhamento de uma experiência intersubjetiva do tempo.