Modelos de história natural: as imagens dos bustos raciais nos museus escolares

Em levantamento realizado em museus localizados em espaços escolares na Região Metropolitana de Porto Alegre localizou-se a presença de imagens representativas dos diferentes tipos raciais humanos no museu escolar do antigo Instituto São José – La Salle/Canoas (RS) e no Museu Metodista de Educação d...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Paz, Felipe Rodrigo Contri
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Faculdade de Educação/Universidade Estadual de Campinas 2016
Materias:
Acceso en línea:https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/ridphe/article/view/9248
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/68658
Descripción
Sumario:Em levantamento realizado em museus localizados em espaços escolares na Região Metropolitana de Porto Alegre localizou-se a presença de imagens representativas dos diferentes tipos raciais humanos no museu escolar do antigo Instituto São José – La Salle/Canoas (RS) e no Museu Metodista de Educação do Colégio Americano (RS). O objetivo deste trabalho é verificar e analisar os diferentes usos destes materiais no ensino, e suas possíveis relações com o método intuitivo. Problematizando o giro conceitual destes modelos de gesso na história da educação brasileira, evidencia-se que estes foram tendência de ensino sobre a espécie humana e suas diferentes raças, bem como aportes de teorias racialistas correntes na época. Como resultados parciais, descobriu-se que estes bustos também podem ser verificados nos acervos de escolas de grandes centros como o Rio de janeiro e Lisboa. No caso português essas peças remontam o século XIX. No Rio de Janeiro, o Colégio Pedro II, considerado um modelo a ser seguido pelas demais escolas nacionais, adquiriu peças semelhantes entre as décadas de 1920 e 1930, o que demonstra certa tendência do uso destes objetos no ensino escolar.