As lutas da história imediata: para quem serve a verdade histórica?
Neste artigo iremos abordar algumas argumentações historiográficas de origem francesa que, tomadas como problemas teórico-metodológicos, visam impedir, dificultar ou limitar a análise pelos historiadores dos processos vividos, a prática da história imediata. Iremos compreender estas questões através...
Autor principal: | |
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Formato: | info:eu-repo/semantics/article |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
Universidade Estadual de Campinas
2013
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640018 http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/68446 |
Sumario: | Neste artigo iremos abordar algumas argumentações historiográficas de origem francesa que, tomadas como problemas teórico-metodológicos, visam impedir, dificultar ou limitar a análise pelos historiadores dos processos vividos, a prática da história imediata. Iremos compreender estas questões através das funções sociais e políticas que a verdade histórica (construída segundo um método, uma base teórica metodológica aprimorada e confirmada pela prática histórica) cumpre nas lutas sociais do presente, a história como possibilidade de servir de instrumento de libertação, de desmistificação do mundo, contrapondo-se às análises ideológicas conscientes da realidade social na disputa pelo discurso socialmente reconhecido. Entendendo que estas proposições francesas são dominantes na produção brasileira dos últimos anos, primeiro abordaremos como a história imediata foi tratada pela escola dos Annales após 1945, época de seu “ressurgimento”, até as proposições mais recentes de autores desta. Em seguida abordaremos a questão da constituição da verdade histórica como resultado do processo de produção de conhecimento histórico e, por fim, iremos abordar a questão da ideologia, das distorções propositais em suas funções políticas e sociais na sociedade de classes. |
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