O ensino agrícola no Maranhão imperial

Neste artigo, tratamos do ensino agrícola no Maranhão Império oferecido pela Escola do Cutim, instituição criada em 1859 com a finalidade de recolher e educar crianças pobres e desvalidas. Descrevem-se os processos de ensino adotados através do método aratório, do ensino do ofício carpinteiro e do f...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Castro, César Augusto
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Campinas 2013
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640006
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/68434
Descripción
Sumario:Neste artigo, tratamos do ensino agrícola no Maranhão Império oferecido pela Escola do Cutim, instituição criada em 1859 com a finalidade de recolher e educar crianças pobres e desvalidas. Descrevem-se os processos de ensino adotados através do método aratório, do ensino do ofício carpinteiro e do ferreiro, da criação de animais domésticos, e do plantio, colheita e beneficiamento dos produtos agrícolas (tais como: açúcar, arroz milho e algodão). Trata-se dos diferentes investimentos da Província para a criação e manutenção da escola, como a contratação de professores e a importação de produtos, sementes e animais de várias partes do Brasil, Estados Unidos e França. Conclui-se que a Escola Agrícola do Cutim foi um empreendimento público levado a efeito no Maranhão oitocentista com o objetivo de formar mão de obra para ordenar e regular a vida  de meninos oriundos da parcela menos favorecida da sociedade, ao mesmo tempo em que pretendia aprimorar as formas de produção agrícola que contribuíram para o desenvolvimento econômico do Maranhão na época.