A conversação como modo de distinção no império: tesouro de meninos e código de bom-tom nas escolas brasileiras

Com o objetivo de tornar visível o que os leitores – crianças, mulheres, homens dediferentes idades da elite brasileira – liam no Oitocentos, este artigo se volta para os livrosde civilidade, cujo gênero foi um dos mais freqüentes que circulou no Brasil nessa época,com o intuito de introduzir regras...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Sena, Fabiana
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Campinas 2012
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639677
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/68106
Descripción
Sumario:Com o objetivo de tornar visível o que os leitores – crianças, mulheres, homens dediferentes idades da elite brasileira – liam no Oitocentos, este artigo se volta para os livrosde civilidade, cujo gênero foi um dos mais freqüentes que circulou no Brasil nessa época,com o intuito de introduzir regras de comportamentos sociais aos interessados a transitarem diversos espaços sociais que surgiam. Para tanto, a conversação foi uma das temáticasda civilidade, a qual esteve presente nos livros desse gênero. Frente aos inúmeros livrosque circularam no Brasil na época da Colônia e do Império, elejo duas obras, Tesouro deMeninos (s/d), de Pierre Blanchard e Código do Bom-Tom ou Regras da Civilidade e deBem Viver no Século XIX (1845), de José Inácio Roquette, para apresentar as orientaçõesdo que se deve ou não fazer na conversação, as quais se fizeram presentes também naescola de primeiras letras no Brasil do século XIX.