A aritmética da “Nova escola para ler, escrever e contar”

Poucas são as informações sobre o ensino de Matemática no Brasil do século XVIII. O que se sabe é que a prática do “contar” estava incluída nos saberes da escola elementar, nas aulas de primeiras letras existentes no Brasil, e fazia parte do ensino ministrado pelos jesuítas. Mesmo com a expulsão dos...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Soares, Flávia dos Santos
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Campinas 2019
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8653896
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/67857
Descripción
Sumario:Poucas são as informações sobre o ensino de Matemática no Brasil do século XVIII. O que se sabe é que a prática do “contar” estava incluída nos saberes da escola elementar, nas aulas de primeiras letras existentes no Brasil, e fazia parte do ensino ministrado pelos jesuítas. Mesmo com a expulsão dos jesuítas do império português em 1759, a influência dos religiosos não se desfez por completo e permaneceram aqui obras destinadas ao ensino elementar escritas por clérigos que mantiveram autorização para continuarem em uso. Uma obra de referência é a “Nova escola para ler, escrever e contar”, publicada em 1722 e possivelmente utilizada no Brasil até o século XIX. O objetivo deste texto é trazer alguns apontamentos com base na leitura da obra e sua proposta para o ensino de “contar”. Além disso, busca-se identificar vestígios de utilização da obra no contexto brasileiro, especialmente como referência na aferição da capacidade de professores para a escola de primeiras letras no início do século XIX.