A Cultura, o Estado e a Educação nos "escritos trágicos" de Nietzsche

Estas reflexões têm como objetivo principal mostrar as críticas e os ataques que Nietzsche move contra a civilização contemporânea e, particularmente, contra a civilização alemã das últimas décadas do século XIX. Nas suas invectivas, o filósofo mira principalmente os chamados filisteus da cultura, a...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Almeida, Rogério Miranda de
Formato: info:eu-repo/semantics/article
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade Estadual de Campinas 2014
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/8635388
http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/66924
Descripción
Sumario:Estas reflexões têm como objetivo principal mostrar as críticas e os ataques que Nietzsche move contra a civilização contemporânea e, particularmente, contra a civilização alemã das últimas décadas do século XIX. Nas suas invectivas, o filósofo mira principalmente os chamados filisteus da cultura, a ciência e a diversidade de suas especializações, a imprensa e a ingerência do Estado prussiano na educação e na cultura do povo alemão. Ao mesmo tempo, Nietzsche coteja constantemente a civilização alemã, que ele vê como decadente, e a cultura helênica da antiguidade clássica, que ele exalta e, para alguns, coloca como um ideal de civilização e sabedoria. Finalmente, é examinado o papel do filósofo e do Estado nas suas relações com a educação. Hegel e, antes dele, Kant, são considerados como submissos ao Estado, enquanto que Schopenhauer é enaltecido como um pensador livre de toda subserviência e apropriação.